O VERDE FICA

O VERDE FICA

casa

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SALVE A CASA DAS ÁRVORES

Acredite, esta “ilha verde” (clique aqui para ver imagem aérea), destruída pela Gafisa, ficava na Rua José Maria Lisboa 330, a 600 m da Av. Paulista e 350 m da Av. Brig. Luís Antônio. Em 1339,19 m², mansão inspirada no filme "E o Vento Levou", dividia espaço com ecossistema consolidado há décadas, abrangendo 95 árvores (exóticas e nativas), vários arbustos, trepadeiras e plantas ornamentais, regulando temperatura e umidade, filtrando gases tóxicos, garantindo a recarga do lençol freático e atraindo enorme variedade de pássaros e insetos polinizadores. Além de cobrar R$ 51.414,80 em IPTU/2015 e 63.518,20 em 2016, valor proibitivo para projetos alternativos, a prefeitura (gestão Haddad) emitiu alvará para construção e autorizou corte de 60 árvores , sendo 9 supostamente mortas (desde quando??). Comunidade local encaminhou denúncias ao Ministério Público, que entrou com uma Ação Civil Pública contra a construtora e o procedimento da prefeitura. O processo barrou por mais de um ano a devastação até que decisão decisão judicial, curiosamente em ano eleitoral, deu ganho de causa à construtora. Telhado do casarão foi demolido em 11/07/16 mesmo sem constar Avará de Demolição no site da prefeitura. Novo processo e liminar de 12/07/16 suspenderam a demolição. Em 19/09/2016, em mais uma decisão que colocou o poder econômico à frente do bem estar da população, a liminar foi cassada. Resultado: a Gafisa demoliu o casarão histórico e cortou 51 árvores frondosas e frutíferas em plena primavera, destruindo grande quantidade de ninhos e dizimando toda uma geração de pássaros.

AVIFAUNA

AVIFAUNA
EXTERMÍNIO DE TODA UMA GERAÇÃO DA AVIFAUNA QUE HABITAVA O LOCAL

Alvará de Aprovação de Edificação Nova

CLIQUE ABAIXO E VEJA OS ATOS DA GESTÃO HADDDAD CONTRA A CASA DAS ÁRVORES:
*COBRANÇA DE IPTU NO VALOR DE R$ 63.518,20 INVIABILIZANDO PROJETOS ALTERNATIVOS: CLIQUE AQUI E DIGITE 00909000190 EM CADASTRO DO IMÓVEL

E O VENTO NÃO LEVOU

E O VENTO NÃO LEVOU
SE "E (POR MAIS DE 70 ANOS) O VENTO (NÃO) LEVOU", POR QUE UMA GESTÃO MUNICIPAL PÔDE FAZÊ-LO?

terça-feira, 6 de outubro de 2015

APROVADO PROJETO QUE PENALIZA QUEM PRESERVA EM SP


vista cada vez mais comum em São Paulo

Câmara paulistana aprovou, na última quarta (30/09/15), proposta de autoria do prefeito para aumentar, sem restrição alguma, o IPTU de propriedades com, no mínimo, mais de 500m² que não atinjam o potencial construtivo. O texto não exclui áreas vegetadas ou de proteção ambiental.  

Não é segredo algum que uma das principais fontes de arrecadação da atual gestão é a venda de potencial construtivo adicional a grandes construtoras, tradicionais doadoras de campanha, que já não encontram espaço no centro . Por “coincidência”, a oneração inesperada se junta à crise econômica, podendo levar à venda as poucas áreas verdes da região.  

Na Casa das Árvores, não fosse o segundo pavimento do casarão, o atual IPTU de R$ 51.414,80 seria aumentado além do teto máximo de 10%, pois a área construída não atingiria mais de 1/3 do terreno. A torre que a Gafisa pretende construir no local consumirá potencial construtivo adicional, devidamente pago à prefeitura, logo, está mais do que protegida pelo teto de reajuste.

Rejeitada anteriormente, a proposta foi votada como emenda ao projeto de lei 146/2015, que trata de assunto totalmente diferente: estímulo a empresas de feiras de negócios.  O argumento da bancada do PT é que o projeto combate a especulação imobiliária, o que certamente será “enaltecido” na tentativa de reeleição.

Veja também em:


http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/09/camara-de-sp-aprova-projeto-que-aumenta-iptu-de-terrenos-ociosos.html